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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Polícia chilena reconhece que disparou quando assassinaram estudante

Novos indícios apontam para que tenha sido uma bala disparada pela polícia a provocar a morte dum estudante de 16 anos no fim da greve nacional chilena de sexta-feira. Reportagem de Christian Palma, da Carta Maior.
Na primeira versão, a polícia desmentiu ter disparado. Agora admite disparos para o ar à mesma hora em que o estudante foi morto.
Na primeira versão, a polícia desmentiu ter disparado. Agora admite disparos para o ar à mesma hora em que o estudante foi morto. Foto Ana Lucia Jimenez/Flickr

Ainda não está comprovado, mas os indícios apontam que a versão da família de Manuel Gutiérrez – o jovem de 16 anos morto com um tiro – é a correcta. Uma bala disparada por um carabineiro (polícia chileno) teria acabado com a vida do jovem na madrugada da última sexta-feira quando estava terminando a greve nacional de dois dias no Chile, convocada pelos estudantes e trabalhadores para protestar contra a baixa qualidade da educação pública e as desastrosas condições de trabalho enfrentadas por milhares de chilenos.
No início, a chefia da polícia descartou que o disparou que atingiu “Manolito” no tórax partiu de um de seus agentes, mas não se passaram mais do que 72 horas para se saber que, efectivamente, um dos policiais que patrulhavam a zona de Macul, em Santiago, utilizou sua arma.
Fonte:  http://www.esquerda.net/artigo/pol%C3%ADcia-chilena-reconhece-que-disparou-quando-assassinaram-estudante

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