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segunda-feira, 11 de abril de 2011

        A Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA...

                                                       Convida:
Companheiros, Colegas, Colaboradores...
Para um ato simbólico de denúncia aos 15 anos de impunidade do massacre de eldorado dos Carajás, que acontecerá no próximo dia 18 (segunda-feira) as 12h na Esquina Democrática, lembrando e denunciando o assassinato de 19 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra pela policia do Estado do Pará, a mando do coronel Mário Pantoja e com a conivência do então governador Almir Gabriel.
Este ato tem um caráter muito significativo para o Levanta FavelA... pois foi com este grito de denúncia que nasceu a cambada, na época eram 12 anos de impunidade, mas infelizmente este grito não foi ouvido e pelo quarta vez consecutiva continuamos a gritar, este ano são 15 anos de impunidade e descaso com uma chacina que teve repercussão mundial. Lembramos também neste dia o companheiro Elton Brum, também integrante do MST, assassinado pela polícia do Estado do Rio Grande do Sul, no dia 21 de agosto de 2009, com um tiro pelas costas.
Contamos com sua(s) presença(s)! Tragam a sua denúncia e revolta!
Para quem quiser participar da encenação do Ato:
Único ensaio: segunda feira, dia 11/04, ás 18h na Cia de Arte (Andradas, 1780, 9º andar)
“Testemunhamos pra contar a nossos filhos e suas gerações
Governava o Brasil em 17 de abril, dia do massacre vão
Um tal Fernando Henrique que era o presidente, chefe da nação
Governava o meu Pará Dr. Almir Gabriel, que determinou a operação
Mas foi um tal de coronel Mário Pantoja que deu a ordem de atiração.
Dezenove brasileiros foram massacrados na PA-150
Dezenove lavradores foram assassinados na Curva do "S", então
Eram Silvas, Pereiras, Almeidas, Santos, Dias e Nascimentos
Gente de breu e fibra como eles não se encontra atrás de pé no chão
A PA-150 foi manchada em sangue e o breu desses irmãos.
A Curva do "S" para sempre envergonhada chora
A morte desses cabra bãos
Acreditamos que as pessoas que vivem é para as outras que um dia chegarão
A reconstruir o que os egoístas tentam destruir mas nunca conseguirão.
Três Antônios, um Oziel, um Lourival, um Joaquim, um Amâncio, um Manoel, um Leonardo e um Altamiro, João Rodrigues e João Carneiro, um Abílio, um Raimundinho, dois Josés, um Graciano, um Robson e um Valdemar
Candelárias, Candelárias, Candelárias, Candelárias, Candelárias, Candelárias, Candelári
Os Eldorados dos Carajás,
A pedagogia do aço
Golpeia no corpo esta atroz geografia
Se calarmos, as pedras gritarão”

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