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sexta-feira, 29 de julho de 2011

APRESENTAÇÃO DA INTERVENÇÃO "PACHAMAMA" DA OFICINA DE TEATRO EM AÇÃO DIRETA LEVANTA FAVELA... DOMINGO, 31/07, ÁS 16H NO ARCO DA REDENÇÃO!!!!

Foto de Wladymir Ungaretti, tirada durante a Feira da Biodiversidade 2011.
Não podemos negar que o capitalismo entrou numa corrida maluca pelo lucro pecuniário, levando o planeta às raias da loucura.

E nesse ensandecer consumista, quem está levando os piores golpes é o meio ambiente, supermercado de onde se tira a mercadoria, mas onde não se faz a reposição.
O uso da tecnologia pelo capitalismo se faz em várias vertentes, mas só que de uma maneira estúpida e irracional.
Não podemos mais ignorar que os prejuízos causados ao planeta e, em conseqüência ao ser humano, precisam ser detidos.
Podem persistir divergências acerca do tamanho do impacto sobre a vida na Terra, mas negar o óbvio torna-se cada vez mais impossível: a poluição, o aquecimento global, o desgaste da camada de ozônio, o lixo nuclear, o desgaste do solo e das poucas florestas que ainda restam, os perigos levados á saúde através dos conservantes alimentícios, os agrotóxicos cada vez mais poderosos, etc.
Nos últimos séculos o planeta vem inchando consideravelmente. O crescimento da população tem sido acelerado pelo avanço da medicina. E o mais preocupante é que vem se dando, principalmente, nos países mais carentes, social e economicamente mais atrasados, numa proporção de 9/1, ou seja, para cada criança nascida num país rico, nove nascem em um país pobre.
Os regimes do planeta, e em especial o capitalista, que possui a visão do lucro como objetivo imediato, nunca se preocuparam em elaborar e seguir um planejamento de modo a utilizar uma tecnologia raciocinada e não tão destrutiva como a que ora vemos.
Os grandes empresários, os governos que querem o crescimento a qualquer custo, não levam em consideração a saúde da Terra. Tudo é feito em curto prazo, como uma maneira de alcançar o máximo de lucro no menor tempo possível.
Até mesmo os governantes, de quem os governados esperam bom-senso, recusam a assumir a abordagem de tais temas, relegando-os às futuras gerações, como se urgentes não fossem.
É a magnitude do uso das riquezas do planeta pelo capitalismo, sem se preocupar com a magnitude finita deste.
Os problemas relativos ao desgaste de nosso planeta, derivam, principalmente, do uso excessivo de energia. Pois frotas de automóveis multiplicam-se pelo mundo, poluindo a atmosfera, principalmente por meio do óxido de nitrogênio. Enquanto os transportes públicos são relegados a um segundo plano.
Os governos, na sua maioria, fazem parte da máfia que esconde os dados que revelam os riscos ambientais a que estamos expostos, manipulando e enganando a opinião pública, para que essa apóie todas as suas sandices.
Doenças antigas, tidas como exterminadas, estão voltando com uma força muito maior, enquanto outras novas aparecem: tuberculose, aids, câncer de tireóide e tantos outros tipos.
Rios, mares, lençóis freáticos e o ar se encarregam de transportar os dejetos desta nossa sociedade “tão” evoluída, por todo o planeta, antes tão azul.
Troca-se, hoje, a qualidade de vida pelo conforto retirado, a duras penas, do meio ambiente.
Estaremos todos nós alienados e hipnotizados pela sedução do capitalismo, em vista de nossa negligência em relação à destruição ambiental que se processa ferozmente?
Será que, também acreditamos que os recursos da natureza, mãe generosa, são ilimitadamente disponíveis?
Vida longa à Mãe Terra, se o homem permitir!
 Texto de Lú Dias (http://www.almacarioca.net/capitalismo-e-meio-ambiente-lu-dias/)



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