Mbyá-Guarani
Cambada de Teatro estreia espetáculo sobre a resistência indígena
Companhia atualiza texto do dramaturgo paulista César Vieira em peça de rua
Depois de Futebol, Nossa Paixão (2011), a Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA... retorna à dramaturgia do autor paulista César Vieira, um dos fundadores do histórico Teatro Popular União e Olho Vivo.
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Apresentado em 1984, com direção do próprio Vieira, Morte aos Brancos – A Lenda de Sepé Tiaraju ganhou novo título na adaptação da Cambada de Teatro que estreia neste fim de semana na Capital: Sepé – Guarani Kuery Mbaraeté. Foi uma influência da parceria do grupo gaúcho com o cacique Vherá Poty, da aldeia Mbyá-Guarani de Itapuã, em Viamão. Durante meses, os atores aprenderam a língua, a dança e outros aspectos culturais dessa comunidade com o objetivo de trazer ao presente alguns dos temas da dramaturgia. A montagem da Cambada amplia o espectro histórico do texto: começa no período que antecede a chegada dos portugueses e dos espanhóis e vai até a atualidade.
– Mesmo com o passar do tempo, poucas coisas mudam na forma oficial de lidar com os povos indígenas no país – observa o ator Robson Reinoso.
Os figurinos são baseados na montagem do União e Olho Vivo, exibida em 2008 no Porto Alegre Em Cena, e procuram ressaltar elementos da cultura indígena assimilados pela tradição gaúcha, como explica a atriz Kacau Soares:
– Depois, a cultura tradicionalista excluiu a presença indígena, aproximando-se da europeia. Mas o nascimento do gaúcho vem muito do índio missioneiro.
As adaptações realizadas pelo grupo no texto e na cena têm como objetivo desmistificar a figura do indígena ainda presente no imaginário popular. O trabalho se refere, sobretudo, à resistência destas comunidades no Brasil de hoje.
A atriz Ana Eberhardt observa:
– Na montagem, temos em mente os indígenas que vendem artesanato na Rua dos Andradas. Hoje, eles têm celular, mas falam em guarani durante as ligações. Os não indígenas dizem: “Esse índio não é mais índio”. Mas por que eles deveriam ficar estagnados no tempo?
O espetáculo de teatro de rua integra o projeto Mãos na Terra: Plantando Raízes para um Teatro Popular, vencedor do Prêmio Funarte Artes na Rua 2014.
PROGRAME-SE
Sessões do espetáculo em Porto Alegre (entrada gratuita)> Neste sábado (12/12) e domingo (13/12), às 19h, no estacionamento da Usina do Gasômetro
> Dias 19 e 20 de dezembro, às 18h, na Praça Brigadeiro Sampaio (Praça do Tambor)
> Dias 22 e 23 de dezembro, às 18h, no Largo
Glênio Peres
> Dia 17 de janeiro de 2016, às 17h, no Parque da Redenção (próximo do Monumento ao Expedicionário)
> Dia 19 de janeiro, às 22h, no Largo dos Açorianos (próximo à Ponte de Pedra)
> Dia 22 de janeiro, às 19h, no estacionamento da Usina do Gasômetro
> Dia 23 de janeiro, às 18h, no Largo Zumbi dos Palmares
> Dia 24 de janeiro, às 17h, no Parque da Redenção (próximo do Monumento ao Expedicionário)
> Dia 26 de janeiro, às 22h, no Largo dos Açorianos
Seminário Plantando Raízes para um Teatro PopularCom integrantes da Cambada de Teatro e do Teatro Popular União e Olho Vivo
> De 19 a 22 de janeiro, às 20h, no píer da Usina do Gasômetro. Entrada gratuita.
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Apresentado em 1984, com direção do próprio Vieira, Morte aos Brancos – A Lenda de Sepé Tiaraju ganhou novo título na adaptação da Cambada de Teatro que estreia neste fim de semana na Capital: Sepé – Guarani Kuery Mbaraeté. Foi uma influência da parceria do grupo gaúcho com o cacique Vherá Poty, da aldeia Mbyá-Guarani de Itapuã, em Viamão. Durante meses, os atores aprenderam a língua, a dança e outros aspectos culturais dessa comunidade com o objetivo de trazer ao presente alguns dos temas da dramaturgia. A montagem da Cambada amplia o espectro histórico do texto: começa no período que antecede a chegada dos portugueses e dos espanhóis e vai até a atualidade.
– Mesmo com o passar do tempo, poucas coisas mudam na forma oficial de lidar com os povos indígenas no país – observa o ator Robson Reinoso.
Os figurinos são baseados na montagem do União e Olho Vivo, exibida em 2008 no Porto Alegre Em Cena, e procuram ressaltar elementos da cultura indígena assimilados pela tradição gaúcha, como explica a atriz Kacau Soares:
– Depois, a cultura tradicionalista excluiu a presença indígena, aproximando-se da europeia. Mas o nascimento do gaúcho vem muito do índio missioneiro.
As adaptações realizadas pelo grupo no texto e na cena têm como objetivo desmistificar a figura do indígena ainda presente no imaginário popular. O trabalho se refere, sobretudo, à resistência destas comunidades no Brasil de hoje.
A atriz Ana Eberhardt observa:
– Na montagem, temos em mente os indígenas que vendem artesanato na Rua dos Andradas. Hoje, eles têm celular, mas falam em guarani durante as ligações. Os não indígenas dizem: “Esse índio não é mais índio”. Mas por que eles deveriam ficar estagnados no tempo?
O espetáculo de teatro de rua integra o projeto Mãos na Terra: Plantando Raízes para um Teatro Popular, vencedor do Prêmio Funarte Artes na Rua 2014.
PROGRAME-SE
Sessões do espetáculo em Porto Alegre (entrada gratuita)> Neste sábado (12/12) e domingo (13/12), às 19h, no estacionamento da Usina do Gasômetro
> Dias 19 e 20 de dezembro, às 18h, na Praça Brigadeiro Sampaio (Praça do Tambor)
> Dias 22 e 23 de dezembro, às 18h, no Largo
Glênio Peres
> Dia 17 de janeiro de 2016, às 17h, no Parque da Redenção (próximo do Monumento ao Expedicionário)
> Dia 19 de janeiro, às 22h, no Largo dos Açorianos (próximo à Ponte de Pedra)
> Dia 22 de janeiro, às 19h, no estacionamento da Usina do Gasômetro
> Dia 23 de janeiro, às 18h, no Largo Zumbi dos Palmares
> Dia 24 de janeiro, às 17h, no Parque da Redenção (próximo do Monumento ao Expedicionário)
> Dia 26 de janeiro, às 22h, no Largo dos Açorianos
Seminário Plantando Raízes para um Teatro PopularCom integrantes da Cambada de Teatro e do Teatro Popular União e Olho Vivo
> De 19 a 22 de janeiro, às 20h, no píer da Usina do Gasômetro. Entrada gratuita.
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